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feminicídio

Mesmo sendo um dos estados mais desenvolvidos economicamente do Brasil e apresentando um alto nível de educação, Santa Catarina ainda apresenta índices de violência contra mulheres bastante altos e vêm crescendo em relação ao último ano: o número de morte de mulheres vítimas de violência (feminicídio) em SC aumentou 40,9% entre janeiro a julho de 2019. Isso mostra que a agressão contra mulheres não é motivada por baixa escolaridade nem por más condições socioeconômicas, ela está enraizada em todas as camadas sociais, e o pior, está dentro das casas, onde as mulheres deveriam se sentir seguras e acolhidas.

Mais de 50% dos feminicídios foram cometidos pelos próprios companheiros ou namorados e 68,48% por ex-namorados ou ex-companheiros. Muitos homens ainda enxergam as mulheres como propriedade ou como passíveis de que exerçam domínio sobre elas. Por exemplo, não reconhecem o crescimento profissional da companheira ou não aceitam o término de uma relação.

Vale lembrar que, para cada feminicídio consumado, há cerca de três tentativas de homicídio. Tão preocupante como o crescimento de feminicídio é saber que normalmente eles são o trágico fim de um histórico de violência doméstica. Em geral, mulheres que convivem com agressores acabam naturalizando as agressões, mesmo que os episódios ocorram cotidianamente, muitas mulheres relatam que foram agredidas ou ameaçadas – verbal ou fisicamente – semanalmente e até diariamente, antes de prestarem queixa na delegacia.

A subnotificação de casos faz com que não seja possível traçar um mapa mais consistente dos casos de violência contra mulheres em Santa Catarina. E isso acontece porque, embora amparadas pela Lei Maria da Penha, muitas mulheres ainda não se sentem seguras para denunciar os agressores; algumas sentem vergonha, pois foram criadas para acreditar que mulheres devem ser submissas aos homens e que “mereceram” ser agredidas; há, ainda, as que acreditam que o companheiro teve uma crise de ciúme ou que o episódio de agressividade é isolado e que a pessoa “vai mudar”.

Campanha da Acinam está nos lares catarinenses

Por entender da necessidade de conscientizar e alertar a comunidade em geral a respeito da violência contra mulheres, e sabendo que a maioria dos casos acontece na própria casa da pessoa agredida, a Associação Catarinense das Indústrias de Água Mineral (ACINAM) lançou, em janeiro de 2019, a campanha “Diga não à violência à Mulher, menos ódio mais amor”, que, até o meio do ano, já adesivou mais de 500 mil vasilhames de 20L de água com a arte da campanha e o número 180, levando para dentro dos lares catarinenses o telefone do disque-denúncia para casos de agressões contra mulheres. 

“A Acinam está engajada nesta causa tão importante e urgente. Queremos divulgar o 180 para ajudar a conscientizar a população catarinense e evitar que mais mortes e agressões aconteçam”, afirma o presidente da ACINAM, Tarciano Oliveira.

feminicídio

Muito tem se falado sobre o consumo de plásticos e a importância de conscientizar a todos sobre a reciclagem dos produtos feitos a partir deste material. 

O processo de reciclagem de resíduos, além de ser necessário para o meio ambiente, desempenha um importante papel social e econômico, pois gera trabalho e renda para catadores de materiais recicláveis autônomos ou cooperados, dando condições de uma vida mais digna a quase 200 mil pessoas (segundo o último censo do IBGE, em 2010 foram identificados 171.553 catadores de recicláveis no país). Essa atividade passou a ser classificada como profissão pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 2002.

AS GARRAFAS PET SÃO RECICLÁVEIS?

O PET (polietileno tereftalato), material do qual é feito as garrafas de água mineral das empresas associadas à Acinam, tem como características a resistência, maleabilidade, a leveza e a facilidade de reciclagem. Por ser um termoplástico, o PET não perde suas propriedades ao ser submetido às altas temperaturas do processo de reciclagem. O PET reciclado pode produzir fibra para carpete e tapete, vassoura, embalagem para produtos de limpeza e uma grande vantagem desse material é que, devido à flexibilidade, pode ser transformado em fibras, que unidas a fios de algodão, servem de matéria-prima para confecção de roupas.

 

COMO É FEITA A RECICLAGEM DE MATERIAIS PLÁSTICOS?

O plástico é um polímero (tipo de composto químico) feito a partir da nafta, uma fração do petróleo, ou de fontes vegetais e renováveis, como a cana-de-açúcar e a mandioca. E o processo de reciclagem de um objeto plástico depende do tipo de material de que ele é feito. Uma escova de dente, por exemplo, não tem a mesma fórmula de uma sacola de supermercado. 

Quem presta atenção nas embalagens provavelmente já reparou que há um código numérico dentro do símbolo de “reciclável” (um triângulo feito por setas). Esses números se referem ao tipo de material utilizado naquela embalagem e/ou produto.

Basicamente, os plásticos são classificados como termorrígidos (não recicláveis em alta temperatura) e termoplásticos (recicláveis em alta temperatura). E essa classificação é fundamental para o processo de reciclagem, pois ele começa na separação dos resíduos por tipos. 

Há três tipos de reciclagem de plásticos:

Reciclagem mecânica

Que transforma o plástico de produtos e embalagens em grânulos que servirão de matéria-prima na produção de materiais como mangueiras, sacos de lixo, peças para veículos, utensílios domésticos e embalagens não alimentícias.

Reciclagem química

Trata-se de um processamento químico que transforma o plástico em petroquímicos básicos, utilizados para produzir materiais como tintas, resinas e poliéster (para fabricação de roupas) e outros plásticos mais elaborados.

Reciclagem energética

É o processo que transforma plásticos em energia térmica e elétrica, por meio do calor gerado pela incineração no material. Embora não crie novos produtos, a reciclagem energética pode ser uma saída para o problema do lixo nas grandes cidades e ainda cria novas matrizes energéticas, reduzindo a demanda das hidrelétricas.

Reciclagem de plástico