curar a ressaca

Talvez não seja exagero afirmar que todo mundo já teve ou terá pelo menos uma ressaca na vida. A velha conhecida de quem bebe umas doses a mais é ainda mais presente no fim do ano, quando as festas são muitas. Assim como a euforia das pessoas, que acabam exagerando na bebida e sofrem as consequências da temível ressaca. Para evitar ou diminuir os sintomas, a primeira dica é: Não ingira bebidas alcoólicas! Mas se for ingerir, beba água, intercalando as doses de álcool com copos de água mineral.

ALGUMAS MEDIDAS AJUDAM A AMENIZAR A RESSACA

Não há cura para a ressaca, mas é possível diminuir as consequências do consumo excessivo de álcool.

– Intercalar as doses de bebida alcoólica com copos de água mineral é fundamental para diminuir a desidratação e seus efeitos no organismo, do mesmo modo, deve-se beber bastante água no dia seguinte;

– Dormir e evitar esforço físico, assim o corpo concentra as energias para se reorganizar fisiologicamente;

– Na manhã seguinte, fazer uma refeição com carboidratos, proteínas (torradas e ovos, por exemplo) e frutas ajuda a repor nutrientes importantes, como a glicose e vitaminas;

– Fazer caminhadas leves ajuda a melhorar a oxigenação do sangue.

 

O QUE NÃO SE DEVE FAZER QUANDO ESTIVER ALCOOLIZADO OU COM RESSACA

Da mesma forma que há atitudes que reduzem os sintomas da ressaca, há as que acentuam e que podem até causar danos maiores à saúde. Por exemplo:

– Misturar bebida alcoólica com energéticos;

– Usar analgésicos com paracetamol na fórmula;

– Fumar;

– Evitar bebidas com cafeína;

– Antiácidos podem ser perigosos se consumidos deliberadamente;

– Ingerir suplemento vitamínico, que pode interagir negativamente com as moléculas de álcool.

*É importante ressaltar que o consumo de álcool é prejudicial à saúde e pode causar dependência. Se beber, não dirija!

 

MAS AFINAL, O QUE É A RESSACA?

A ressaca é uma reação do corpo ao consumo excessivo de álcool (vale lembrar que o conceito “excesso” varia de pessoa para pessoa). Os sintomas começam, normalmente, entre seis e oito horas após a ingestão de bebidas alcoólicas e pode durar até 24 horas.

Não há um consenso médico a respeito de como o álcool afeta o funcionamento do organismo, o que se sabe que o a bebida alcoólica interfere na fisiologia do sistema endócrino, alterando os níveis de alguns hormônios que agem no sistema excretor (hormônios diuréticos), como a vasopressina (um dos responsáveis por induzir a vasoconstrição e manter a pressão arterial), a aldosterona (que controla o transporte de sódio, a absorção da água e a quantidade de potássio do sangue), e a renina (que regula a entrada e a saída do sangue nos rins). Em pessoas saudáveis, a ingestão de 50 gramas de álcool faz com que produza entre 600 ml e um litro de urina. Desse modo, acredita-se que a desidratação seja a maior responsável pelos sintomas mais comuns da ressaca: mal-estar, náusea, vômito, tontura, sensação de boca seca, dor de cabeça, tremores e cansaço.

O álcool também age no estômago, irritando a mucosa gástrica, reduzindo a capacidade do órgão de se esvaziar e ainda altera a produção e a concentração do suco gástrico, o que causa enjoos e desconforto gastrintestinal. Além disso, reduz a o nível de glicose no sangue – e, consequentemente, no cérebro –, causando sonolência, irritabilidade, sonolência e até uma leve confusão mental.

 

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